dividiesoma

quarta-feira, 9 de março de 2011

o tiro pela culatra

casal conservador depois de décadas de papai mamãe na cama...
a esposa aceita um pedido de sexo anal em troca que o marido aceite de realizar qualquer fantasia sexual...
o que o marido não sabia é que teria que usar langerie em um dia, no outro a esposa fez sexo oral e na sequência beijou a boca dele e jogo um monte de esperma dentro.
para a surpresa dele na última noite teve que brincar com vibrador que a esposa arrumou no salão de beleza com uma amiga....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

charge letrado

a evolução humana :
quando bebê exposto em todas as posições e imagináveis, além dos beliscões e as ridicularizações.
criança se apaixona pelo primeiro professor do sexo oposto
adolescente cheio de espinhas no rosto e escolhe a preferência sexual.
jovem sai de casa e arruma um trabalho
adulto vira uma pessoal séria
início da 3ª idade fica mais chata com tudo e com todos
na velhice arruma tudo quanto é passatempo até a morte fazer o favor de vir buscar.

chage letrado

domingo machista de pensamento em relação a mulher:
acordar cedo
esquentar o umbigo no fogão e esfriar no tanque
preparar e depois servir o almoço para marido e filhos
visitar a mãe
assistir o sílvio santos
ficar 40 minutos com as pernas abertas para o seu godizila que ela chama de filhinho.

confuso

um fim com exclamação
como foi bom conhecer você
como é estranho voltar para casa
eu sempre lembro como é incpotência alheia que me faz está vivo
o amor machuca, mesmo que a gente não aceite
nunca vi nada tão intenso e belo, devastador e monstruoso
nada é eterno
eu nunca mais vou sentir mais auto piedade
são pontos de vistas diferentes
foi apena o hábito e não amor.

final com afirmação
te amei muito além do desejo e do que devia
agora me sinto só
a dor que senti e não morri
a dor virou cicatriz nas lembranças
como posso tê sobrevivido a essa doença
nem dura amor e dura dor
foi tudo escolha minha
voltando  para casa para dormir.

Se

Se eu fosse poeta diria com todas as palavras que te quero ao meu lado.
Se fosse um compositor escreveria a mais sublime canção para te encantar e novamente te deixar junto.
mas como não sou nada e como sei que sou nada desejo que fique o mais longe possível, sendo assim não corro o risco de dizer que a amo.

domingo, 6 de março de 2011

Quando se perde o chão, é hora de traçar um novo caminho...

São 5:32, estranho...
Não consigo dormir...
Será que é insônia?
Mas seu cheiro ainda está em mim...
Estou sendo invadida...
Um turbilhão de pensamentos, de sentimentos...
Não, não deixe estar...
"Deixa a vida me levar, vida leva eu..."
Por que???
Cantarolo tentando... Tentando o que???
Deixar que a vida me leve??? Me leve pra onde???
Quem tem que levá-la sou eu...
Levá-la nas manhãs em que logo cedo penso... Reluto... Mas você vem...
...Nas lembranças que mesmo sem querer, elas vem...
Do teu olhar...Ah...como o gosto...
Gosto quando o seu olhar me percorre... E pára ...Vaga...
E penso, o que ele pensa??? Será que é o mesmo que eu???
Será que ele também tem medo???
Medo... Como esse medo me persegue...
Queria estender a mão, caminhar de mãos dadas com ele..
Mas, já vestimos nossas armaduras...
Já falamos nossas desculpas por não estarmos juntos...
Quando ele fala, me pergunto...Será mesmo isso???
Não sei...
Quando duas pesoas se encontram,
elas transbordam em sentimentos, se despem do passado,
se eternizam no presente...
Queria ser o "general"...
Acabar com essa guerra...
Gritar:
- Tire a armadura! Abaixe as armas da angústia, levante a bandeira do amor....
E em meio à tudo isso... Ouço os carros passando...
E uma lágrima rola...
Me dou conta de que o amo e minha armadura cai...
Tenho mil motivos para estarmos juntos... Mas me calo...
Me calo diante do soneto de desculpas que ele melodiosamente encena....
E eu, dolorosamente escuto...E pior, não reluto...
Quando ele está descarregando suas desculpas...
Lá no fundo eu ouço...
" São coisas da vida e a gente se olha e não sabe se vai ou se fica..."
E nesse momento eu vago longe...
E grito baixinho... Eu quero ficar...
E pergunto... Fica comigo?
E não ouço nada... Apenas sinto...
                                                          * Há ainda tanto à sentir, à dizer, à viver...
                                                                               17/01/2007

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dança do tempo

O corpo hesitante,
pronto pra cair...
Cair por entre todos os espinhos,
se afogando em lágrimas;
abafando todos os sorrisos...
Era o impulso que a vida lhe dava,
impulso repulso...
Estava se entregando,
estava cansada...
A felicidade a repelia,
a alegria dela se escondia...
Sua face há tempos não se fazia corada...
Mas ele a tomou em seus braços e com ela dançou...
A rodopiava sem parar...
E quanto mais girava,
mais alto se ouvia as gargalhadas estridentes
que latejavam nos ouvidos do silêncio...
Mais seu coração palpitava
e a esperança se fazia no brilho do seu olhar;
brilho esse que ofuscava os olhos da escuridão que a acompanhava...
Se fez sublime,
seus pés não mais pesavam;
não mais sentia o peso das correntes que a prendiam ao seu passado...
Por um momento parou.
Olhou para os lados e suspirou...
Estava sozinha e livre das amarras...

O tempo passou e simplesmente levou...